HISTÓRIA DA LOJA
Fundada em 19 de setembro de 1867
|
Foi filiada à Grande
Loja da Escócia
|
Em 4
de novembro de 1998 mudou sua filiação para o
|
Desde
sua fundação, suas sessões aconteceram no prédio próprio, de um
grande valor histórico, sito à rua Conde de Porto
Alegre, 296.
|
TÍTULOS: em 22/11/1900 recebeu o
título de Benemérita - GOB;
em 31/12/1931 recebeu o
título de Grande Benemérita
- GOB;
em 18/09/1973 Benfeitora
da Ordem - GOB;
em 20/09/1973 passou a Grande
Benfeitora da Ordem - GOB;
em 20/08/1982 recebeu a Estrela
de Distinção Maçônica - GOB;
em 12/09/1991 recebeu o
título da Cruz de Perfeição Maçônica
- GOB;
em 31/05/2007 o título
de Mui Excelsa Loja – GORGS;
em 20/09/2015 recebeu a Estrela Farroupilha – GORGS; em 20/09/2015 recebeu a Cruz Farroupilha – GORGS; em 14/09/2017 recebeu o Delta Farroupilha – GORGS; em 14/09/2017 recebeu o Brasão Farroupilha – GORGS; em 19/09/2017 recebeu o título de Sesquicentenária
Ficando assim então seu título
simbólico:
|
Na Acácia Rio-Grandense foi fundada a
primeira “Sociedade Promotora de Emancipação de Escravos por Cotização do
Brasil”, em março de 1869, foram alforriadas quatro escravas em setembro do
mesmo ano. Sendo assim, a responsável pela primeira carta de alforria
comprada para fins libertários no Brasil. Sociedade esta, que com
a promulgação da Lei do Ventre Livre em 28/09/1871, deixou de
existir, pois era voltada à escravas em período de
procriação. A primeira Sociedade de Emancipação de Escravos do Brasil, em março de 1869. De acordo com o jornal “Diário de Rio Grande”, foram libertadas em setembro de 1.869: Amélia pelo valor de 2: 000$000 que fora escrava da senhora D. Clara Vieira de Castro; Cecília, por 800$000, que pertencia a senhora Joana Toledo Cantos; Carolina, de 12 anos, por 100$000, que pertencia a senhora Márcia Durão Ferreira. Estas três foram libertadas pela Sociedade Emancipacionista, porem, ela entregou quatro cartas, porque a senhora D. Joana Toledo Cantos, generosamente, libertou à Maria do Carmo, crioula de 1 ano, para que acompanhar a liberdade que fora dada a sua mãe, a crioula Cecília. |
Nosso fundador e primeiro Venerável: Dr. João Landell ( 1825/1901 ). Filho do Dr. Robert Landell, de origem Inglesa, nasceu em Porto Alegre em
1825. Em 1842, cursou Academia de medicina em Edimburgo, na Escócia. Indo
exercer medicina em Nova York, e em abril de 1855 regressou ao Brasil, onde
confirmou o Diploma de médico Cirurgião. Em julho deste mesmo ano veio para
Rio Grande abrindo consultório medico. Havendo surgido casos de cólera, foi o
Dr. Landell nomeado auxiliar do Dr. Thomaz Lourenço
de Carvalho, encarregado do Lazareto da Barra, passando depois a prestar
serviços gratuítos na então Vila de São José do
Norte. Em 1861 , foi nomeado alferes cirurgião de um
Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional, e promovido a 1º tenente em 1866.
Desde abril de 1865 servia como médico na enfermaria militar do Rio Grande,
passando a chefiar até o término da guerra do Paraguai. Pelos relevantes
serviços prestados o Governo Imperial - D.Pedro II
- agraciou-o com o Hábito da Ordem de Cristo. Prestou serviços gratuitos à
Escola de Aprendizes de Marinheiro da cidade do Rio Grande, mais tarde
contratado como médico do vapor de guerra Jaguarão, servindo até 1868. Em 19
de setembro de 1867 juntamente com outros maçons ,
instalou a então LOJA MAÇÔNICA ACÁCIA RIO GRANDENSE sob os Ausp.: do Gr.: Oriente do Brasil onde foi seu primeiro
Venerável. Em 4 de dezembro de 1873, participou da
regularização da Loja “São José” no Oriente de São José do Norte. Em 1874,
pertenceu como membro honorário pela Província do Rio Grande do Sul ao Muito
Poderoso Supremo Conselho do Grau 33 do R.: E.: A.:
A.: para o Império do Brasil. O Dr. João Landell,
cuja vida foi um exemplo de integridade e abnegação, exerceu na Republica
vários cargos públicos e em S. José do Norte, por representação do Partido
Republicano foi médico municipal e conselheiro municipal. Faleceu aos 76
anos, sepultado em 15 de julho de 1901, na catacumba perpétua nº 37 na cidade
de São José do Norte. Fontes: Ata 388 da Loja Acácia Rio-Grandense; Quinzenário Papareia nº 32 (16/09/1967); Ir.José Castellani, autor
de diversas obras literárias maçônicas. |
Em seu quadro de obreiros no passado
podemos destacar, o Dr. Silvestre Guayba
Rache, médico filantropo muito atuante na Cidade de Rio Grande e seus
arredores, foi seu Venerável por seis anos. Eng. João Frick, engenheiro
hidráulico, além de responsável pela construção da caixa d´água em Rio
Grande, foi um dos idealizadores da Sociedade de Emancipação de Escravos. Dr. Ângelo Dourado, médico
oculista, político e escritor, teatrólogo, que ao terminar a Revolução
Federalista em 1895, fixou residência em Rio Grande, vindo a ser Venerável da
Acácia Rio-Grandense por dois mandatos. Ainda, Nicolau Joaquim de Almeida, Willian A.
Preller, Vicente Cardoso Espindola, Dr. João
Rasmussen, Julio Joaquim da Rocha, Raul Barlem, Marciano Cardoso Espindola, Arthur Meirelles
Leite, Isnard Poester
Peixoto e tantos outros que souberam elevar o nome da Loja Maçônica
Acácia Rio-Grandense ao mais alto patamar da Ordem Maçônica. |
A Loja sempre, combateu ao
analfabetismo, incentivou o civismo, assistiu sempre aos
necessitados, como o Asilo de Pobres e Creches. Patrocinadora do Capitulo Rio Grande 354, da Ordem DeMolay e do Priorado
Bento Gonçalves da Silva nº109 da Ordem DeMolay. |
“Mais de 140 anos erguendo Templos às
Virtudes e cavando Masmorras aos Vícios”